
Matéria publicada no Tela Viva em 27 de Janeiro de 2023
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Elo Studios produz campanha da Unesco, Conib e Museu do Holocausto de Curitiba

Nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, vai ao ar a campanha “Viver Para Contar. Contar Para Viver”, produzida pela Elo Studios, em rede nacional, em canais como SBT, Band e Globo. Criada pela Cappuccino Digital – que faz parte de um coletivo de agências da Weber Shandwick – para a UNESCO, com apoio da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e do Museu do Holocausto de Curitiba, o projeto busca alertar a sociedade para os sinais de violência e intolerância pelos quais já passamos e que ameaçam voltar.
“Este projeto é um retrato do DNA da Elo Studios, que busca apresentar ao público temáticas que não apenas entretenham, mas que gerem reflexão e impacto. #ContarPraViver segue a linha de outras produções que fizemos como ‘A Verdade da Mentira’ e ‘Você não é um soldado’, que botam luz em temas contemporâneos urgentes como ‘fake news’, ‘intolerância e discurso de ódio’. Tenho orgulho de fazer parte desse projeto”, comenta Sabrina N. Wagon, CEO da Elo Studios.
Com narração do ator Caco Ciocler, a iniciativa conta com três filmes dirigidos por Cao Hamburger (“O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias”; “Malhação: Viva a Diferença”), apresentados por sobreviventes do Holocausto e de vítimas de violências como racismo, xenofobia, homofobia e intolerância religiosa. A campanha faz um chamado para que as pessoas enviem essas e outras histórias de sobrevivência e resistência por meio da hashtag nas redes sociais e do site.
“Eu e a Sabrina, da Elo Studios, estamos trabalhando num projeto que vai um pouco nesta direção. Estamos passando por um momento sombrio no Brasil e no mundo, então quando a Sabrina me contou sobre a campanha eu aceitei na hora, achei a ideia muito boa. Eu, como descendente de sobrevivente do holocausto (…) sempre achei que se fala mais do holocausto do que, por exemplo, do genocídio indígena no Brasil, da escravidão. Então, essa campanha fez muito sentido para mim. Fez todo o sentido do mundo”, diz o diretor, que continuou: “Meu trabalho como realizador foi o de procurar mostrar o lado mais verdadeiro daquelas pessoas. Então, adotamos as estratégias e linguagem de documentário, sem nenhum tipo de atuação”, concluiu.
A trilha sonora dos filmes fica por conta da Ultrassom Music Ideas, de Ruben Feffer.